Lula fala em defesa da democracia e soberania nacional em pronunciamento do Dia da Independência
Presidente também comemorou números em relação à fome e criação de empregos
06/09/2024 20h29
Em pronunciamento especial na véspera do Dia da Independência do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exaltou a manutenção da democracia no país, falou em soberania nacional e comemorou os índices do governo.
Lembrando o episódio do 8 de janeiro de 2022, quando houve invasão e depredação aos prédios da praça dos três poderes, em Brasília, Lula afirmou que “nenhum país é de fato independente sem o exercício pleno da democracia”.
“A democracia é mais do que votar no dia da eleição, é lutar pela conquista de direitos. O direito de fazer três refeições por dia, morar com dignidade, ter um bom emprego, salário justo, segurança para cuidar da família e conquistar um futuro melhor para os nossos filhos (...) democracia é o respeito à vontade do povo expressa livremente nas urnas. Não é o direito de mentir, espalhar o ódio e atentar contra a vontade do povo”, disse o presidente.
Lula destacou políticas de inclusão social do governo, o retorno do protagonismo do país no cenário externo e o combate ao negacionismo científico. O petista afirmou que sua gestão garantiu uma harmonia entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e melhorou o diálogo do governo federal com estados e municípios, independente dos partidos dos governantes.
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Em outro momento do pronunciamento, Lula declarou que “nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças à sua soberania".
“Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafia a legislação brasileira. Nossa soberania não está a venda”, afirmou.
Na última semana, o presidente criticou o bilionário Elon Musk por ele não respeitar a legislação brasileira, ao não nomear um representante da rede social X, da qual é dono, no Brasil. A rede social continuou funcionando por um tempo, mas foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
Musk tem criticado Lula e o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que determinou a derrubada da plataforma, e alegado censura.
O presidente também exaltou os números do governo em relação à fome e a criação de empregos.
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