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Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
Reprodução/Governo do Estado de São Paulo

A água do Rio Tietê, em São Paulo, está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros (km) analisados pelo programa Observando os Rios, da Fundação SOS Mata Atlântica.

A quantidade representa um crescimento de 29% em relação ao ano anterior, quando a poluição cobria 160 quilômetros. Ao todo, dos 207 km de mancha, 131 km apresentaram qualidade ruim e 76 km, péssima. Este é o quarto ano seguido em que a área poluída cresce.

Com 1.136 quilômetros da nascente à foz, o Tietê corta o estado de leste a oeste, banhando 62 municípios paulistas.

O Dia do Rio Tietê é celebrado no próximo domingo (22). A data surgiu em 1992, durante a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro. Durante o evento, um abaixo-assinado com mais de 1,2 milhão de assinaturas foi entregue ao então governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, para exigir que a despoluição ocorresse.

A partir daí, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou o Projeto Tietê e a SOS Mata Atlântica criou o programa de monitoramento da qualidade da água. Desde quando passou a ser monitorada, essa extensão da mancha de poluição teve variações, alternando momentos de redução e de aumento. No entanto, desde 2021, cresceu 143,5%, passando de 85 para 207 quilômetros.

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A qualidade da água do Rio Tietê foi monitorada num total de 576 quilômetros, desde a nascente, em Salesópolis, até Barra Bonita, na hidrovia Tietê-Paraná. Nesse trecho, foi encontrada água de boa qualidade ao longo de 60 quilômetros, entre a nascente e a cidade de Mogi das Cruzes, e também em outra faixa de 59 quilômetros, que se estende da região do Reservatório de Barra Bonita, entre São Manoel e a foz do Rio Piracicaba. Nenhum trecho, no entanto, foi qualificado como ótimo.

Houve também uma faixa de 250 quilômetros em que a condição foi considerada regular, observada em três segmentos ao longo do médio Tietê.

Em março do ano passado, o Governo do Estado de São Paulo lançou o Programa IntegraTietê para promover a revitalização do principal rio paulista, ação que prevê uma série de medidas de curto, médio e longo prazo.

A previsão atual é que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões, totalizando, até 2029, mais de R$ 23,5 bilhões, na expansão e melhorias do sistema de saneamento básico, desassoreamento, gestão de pôlderes, melhorias no monitoramento da qualidade da água e recuperação de fauna e flora, entre outras medidas.

Apesar de programas como esse, a SOS Mata Atlântica afirma que a qualidade da água continua a ser comprometida por condições locais, como poluição por esgoto, gestão de reservatórios e operação de barragens, clima ou resultante de atividades agropecuárias.

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