A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) desta terça-feira (24) foi marcada por discursos acerca de guerras em curso e o risco de que o conflito em Gaza se amplie pelo Oriente Médio.

Na fala de abertura, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, criticou países que descumprem determinações da ONU “sem que nada aconteça”.

O Conselho de Segurança, por exemplo, já aprovou uma resolução pedindo cessar-fogo em Gaza, que foi ignorada por Israel. No entanto, o secretário não citou o país durante o discurso.

Leia também: Gabriel Chalita recebe o ator Herson Capri no Arena dos Saberes desta quinta-feira (26)

Eleições 2024: 103 municípios por todo o país poderão ter segundo turno em 27 de outubro

Por fim, pediu que a comunidade internacional se mobilize para evitar que "o Líbano vire outra Gaza", em referência à escalada do conflito entre Hezbollah e Israel.

"O Líbano está à beira do precipício. O povo do Líbano, o povo de Israel e o povo do mundo não podem permitir que o Líbano se torne outra Gaza”, disse Antonio Guterres.

Com Israel, Líbano, Irã e grupos extremistas no radar, os líderes mundiais devem ressaltar a importância da paz nos discursos que serão realizados durante toda a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ainda para esta terça-feira estão previstos discursos dos presidentes da Argentina, El Salvador e Irã. As falas da Palestina e de Israel estão previstas para o dia 26 de setembro, enquanto a autoridade do Líbano deve discursar no dia 30.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da Venezuela, Nicolás Maduro, não devem comparecer à Assembleia. Todos serão substituídos pelos respectivos ministros das Relações Exteriores.