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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (1º) o lançamento recente do primeiro material específico para os profissionais da saúde sobre as mudanças climáticas e os efeitos na saúde. 

O guia de bolso é uma adaptação de uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com a linguagem e as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). 

De acordo com comunicado do órgão do Governo federal, o objetivo é facilitar o atendimento dos médicos, enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e outros profissionais com acesso rápido às informações para que as instruções aos pacientes sejam feitas com mais segurança.

“Seja numa UBS [Unidade Básica de Saúde] ou na atenção especializada, é preciso realizar algumas mudanças para manter a qualidade do atendimento, como uma adequação da medicação, por exemplo. A vantagem desse instrumento é ter essas informações nas mãos”, explicou Agnes Soares, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT).

O guia será entregue aos trabalhadores do SUS e está disponível gratuitamente neste link.


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Com mais de 130 páginas, o guia de bolso tem informativos sobre alterações nos tratamentos cardiovasculares, respiratórios, renais, oftalmológicos, cutâneos, gastrointestinais e neurológicos, além de trazer recomendações sobre o impacto dos efeitos climáticos na saúde mental e materno-infantil. 

O documento também aborda as zoonoses e doenças de transmissão vetorial e orientações para os pacientes e comunidades.

O texto ainda traz dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que, entre os anos de 2030 e 2050, a crise climática será responsável por aproximadamente 250 mil mortes adicionais por ano por desnutrição, malária, diarreia e estresse térmico.

Em relação à realidade brasileira, foi destacado que já se observa uma pressão no SUS referente a doenças e agravos ligados a eventos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações e secas extremas.

“O que queremos com este documento é proporcionar uma rápida e fácil adaptação a essa nova realidade. É notório que as mudanças climáticas afetam e vão continuar afetando não só a saúde das pessoas, como também a estrutura dos serviços”, completou Agnes.

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