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51% dos eleitores brasileiros aprovam o trabalho de Lula e 45% o reprovam, aponta pesquisa Quaest

Avaliação positiva oscilou três pontos para baixo em comparação com levantamento divulgado em julho


02/10/2024 12h01

O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51% dos eleitores brasileiros e reprovado por 45%. Outros 4% não sabem ou não responderam.

A avaliação positiva do chefe do Executivo oscilou três pontos para baixo, enquanto a reprovação, dois pontos para cima na pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2) em comparação com o levantamento divulgado no dia 10 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 38% dos entrevistados avaliam a atuação de Lula melhor, enquanto 33% acreditam ser pior e 22% igual. 4% não sabem ou não responderam.

Regiões do Brasil

A aprovação dele é maior na região Nordeste, onde 69% o aprovam e 26% reprovam. No Sudeste, a reprovação chegou a 53%, enquanto a aprovação ficou em 45%.

46% não o avaliam positivamente no Centro-Oeste/Norte, enquanto 49% aprovam. No Sul, a desaprovação é de 53% e a aprovação é de 42%. A margem de erro neste segmento é de cinco pontos percentuais.

Raça

Lula voltou a ter reprovação maior que aprovação entre os brancos (55% a 40%) - no levantamento anterior, havia empate técnico (50% e 47%). Entre os que se declaram pretos, os percentuais se mantiveram iguais, em 39% e 59%, respectivamente. Entre os pardos, houve uma oscilação positiva de um ponto percentual para cima, para 60%, enquanto a reprovação continuou em 37%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.

Escolaridade

Entre aqueles que têm ensino superior, o político voltou a ser mais reprovado do que aprovado: passou de 51% para 59%, no limite da margem de erro do segmento (quatro pontos). Já a aprovação caiu nove pontos, de 46% para 37%.

Entre quem tem ensino fundamental, a avaliação positiva oscilou três pontos para baixo e está em 62% (eram 65% em julho). A reprovação oscilou quatro pontos para cima, para 34% (eram 30%). Entre os que têm ensino médio, as variações também foram dentro da margem de erro (três pontos): a aprovação foi de 48% para 50% e a reprovação de 49% para 46%.

Gênero

Quando o assunto leva em consideração o gênero, Lula segue mais aprovado que reprovado entre as mulheres, com 55% a 41% - em julho, esses percentuais eram de 57% (aprovação) e 39% (reprovação). Entre os homens, segue o empate técnico entre aprovação (48%) e reprovação (49%). Também houve oscilações nesse segmento: em julho, a aprovação era de 50% e a reprovação de 47%.

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Idade

Entre os eleitores de 16 a 34 anos, tem aprovação (53%) maior que reprovação (43%) - em julho, houve empate técnico. Já entre os eleitores de 35 a 59 anos, a situação se inverte: em julho, teve uma aprovação maior que a reprovação (56% a 41%). Agora, há empate técnico entre os dois indicadores (51% a 45%), no limite da margem de erro, que é de três pontos.

Também passou a haver empate técnico entre aprovação e reprovação entre os eleitores com 60 anos ou mais - 49% e 48% -, respectivamente, o que não acontecia desde o início do governo.

Renda

Lula segue com aprovação maior que reprovação entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos, mas o intervalo entre esses dois indicadores diminuiu de 43 pontos para 30 desde a última pesquisa: no segmento, a aprovação do trabalho do presidente foi de 69% para 62% no levantamento atual. A reprovação foi de 26% para 32%.

Entre os eleitores com renda familiar de dois a cinco salários mínimos, segue o empate técnico entre aprovação (51%) e reprovação (46%), com oscilação positiva no primeiro caso e negativa no segundo. Entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, a reprovação e a aprovação são de 57% e de 40%, respectivamente. A distância entre os dois indicadores é a maior desde maio.

Religião

A reprovação subiu sete pontos entre os católicos, acima da margem de erro, e está no maior patamar desde o início do governo. A aprovação oscilou seis pontos para baixo, no limite da margem de erro, e foi a 54%, o menor patamar.

No eleitorado evangélico, houve uma inversão na tendência de melhora que vinha desde maio: a aprovação passou a oscilar para baixo, e foi a 41%. A reprovação, para cima, e foi a 55%.

Os entrevistados ainda apontaram quais são os principais problemas do Brasil:

Economia: 24% (eram 21% em julho);

Violência: 17% (eram 19%);

Questões sociais: 16% (eram 18%);

Corrupção: 13% (eram 12%);

Saúde: 12% (eram 15%);

Educação: 7% (eram 8%).

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