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Reprodução/Instagram @evomoralesayma
Reprodução/Instagram @evomoralesayma

Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, está no centro de uma investigação por estupro de uma adolescente, fato que teria ocorrido há oito anos, durante seu mandato.

Segundo o ministro da Justiça boliviano César Siles, a vítima, que tinha 15 anos na época, teria tido uma filha dele, cujo nome aparece na certidão de nascimento. O caso foi revelado durante uma coletiva de imprensa nessa quinta-feira (3).

Siles expressou indignação com a tentativa de impunidade em torno do crime, destacando que o caso segue em investigação. O escândalo ganhou força após a promotora Sandra Gutiérrez denunciar que foi destituída de seu cargo por ter pedido a prisão de Morales, no âmbito de uma investigação por tráfico de pessoas envolvendo a menor.

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A ordem de prisão contra Morales, cuja parte foi divulgada na imprensa, aponta que o ex-presidente teria mantido relações com a adolescente em 2016

Sem mencionar diretamente as acusações, ele se manifestou na rede social X, afirmando que as investigações são parte de uma perseguição política: "Todos os governos neoliberais, incluído o atual, ameaçaram-me, perseguiram-me, prenderam-me e tentaram me matar. Não tenho medo! Não vão me calar!".

Na quarta-feira (2), uma juíza de Santa Cruz acatou um recurso da defesa e suspendeu a ordem de prisão, após a destituição de Gutiérrez. Segundo a promotora, sua demissão foi ordenada pelo procurador-geral da Bolívia, Juan Lanchipa, sob alegação de conduta negligente. No entanto, Gutiérrez afirma que a verdadeira motivação foi sua insistência no caso.

O ex-presidente governou a Bolívia entre 2006 e 2019, sendo sucedido por Luis Arce, seu ex-ministro da Economia e atual presidente do país. Os dois, que antes eram aliados, romperam e agora disputam o controle do partido governista Movimento ao Socialismo (MAS), de olho nas eleições gerais de 2025.

A investigação sobre o ex-presidente permanece incerta, já que nenhuma autoridade judicial se pronunciou sobre o futuro do caso após a anulação do mandado de prisão. Partidários do ex-presidente afirmam que ele está em um local desconhecido na região de Chapare, protegida por simpatizantes. O governo de Arce, por sua vez, enfrenta pressões políticas e acusações por tentar silenciar Morales, que permanece uma figura influente no cenário político boliviano.

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