A organização japonesa Nihon Hidankyo, formada por sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki e que luta pela abolição das armas nucleares, venceu o Prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira (11). A escolha foi motivada pelo aumento da ameaça de armas nucleares nos grandes conflitos ao redor do mundo.
O lançamento de bombas atômicas pelos Estados Unidos sobre as cidade japonesas de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, foi a única vez em que armas nucleares foram usadas durante guerras e conflitos no mundo.
O comitê da premiação disse que escolheu a organização japonesa este ano "como um lembrete de que essas armas não devem ser usadas nunca mais".
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A Nihon Hidankyo foi comunicada sobre o prêmio por meio da imprensa. Depois do anúncio, o diretor da organização, Toshiyuki Mimaki, afirmou que a premiação dará "um grande impulso para demonstrar que a abolição das armas nucleares é possível".
"(O prêmio) Será uma grande força para lembrar ao mundo que a abolição das armas nucleares pode ser alcançada", disse.
O vencedor do Nobel da Paz recebe um prêmio de US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), além de um diploma e uma medalha de ouro.
Neste ano, 286 pessoas foram indicadas ao prêmio, incluindo o Papa Francisco, embora a lista completa seja mantida em sigilo por 50 anos. O Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco pessoas nomeadas pelo Parlamento da Noruega, é responsável pela decisão final.
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