Ailton Krenak, Samara Felippo e Aline Wirley estão na nova série na TV Cultura sobre educação antirracista
"Por uma Educação Antirracista" estreia no dia dos professores, em 15 de outubro
11/10/2024 12h40
A TV Cultura celebra o Dia dos Professores, na próxima terça-feira (15), com a estreia a série documental “Por Uma Educação Antirracista”. Com participações de nomes como Samara Felippo, Aline Wirley, Ailton Krenak, Daniel Munduruku e Nilma Lino Gomes, a produção aponta caminhos e mapeia práticas para toda aldeia que educa uma criança: escolas, famílias e comunidades.
Os cinco episódios da série irão ao ar até sábado, sempre a partir das 20h50.
A série explora temas como diversidade no ambiente escolar, valores ancestrais, respeito à natureza, o poder da voz e a importância da troca de saberes. A discussão vai para dentro da casa de famílias, como as da atriz Samara Felippo e da cantora Aline Wirley, partindo de um livro ou reflexão sobre o tema.
Os episódios ainda contam com a mediação de educadores, além de comentários de importantes referências na luta por uma educação verdadeiramente antirracista no Brasil, como os líderes indígenas Ailton Krenak e Daniel Munduruku.
Episódios
Não comemore a minha dor! (terça, dia 15)
No primeiro episódio, Luana Génot, diretora executiva do Instituto Indentidades do Brasil, recebe o livro Preciosa, ao lado de sua família. Através de uma jornada lúdica e amorosa com as personagens Luna e Vó Dedé, a história apresenta valores e saberes afro-referenciados, como ancestralidade, memória e relacionamentos.
Enquanto a professora da UFMG Nilma Lino Gomes comenta sobre o desenvolvimento de escolas antirracistas, a família participa de uma atividade desenvolvida pela facilitadora Nathalia Grilo, na qual suas experiências de vida servem de base para a valorização da cultura africana.
Educação Monocromática (quarta, dia 16)
No segundo episódio, Antônio e seus pais Aline Wirley e Igor Rickli recebem o livro Juntos Somos Mais. A história do livro se torna um jogo de tabuleiro com personagens de diferentes cores, raças e etnias. A partir da atividade, a facilitadora Iozodara Branco e a professora da UFSCAR Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva apresentam uma discussão sobre diversidade no ambiente escolar e a implementação de políticas de
inclusão de professores, gestores e estudantes negros e indígenas.
Inocência tem cor? (quinta, dia 17)
No terceiro episódio, Samara Felippo e suas filhas Lara e Alicia conhecem a Verde Viva. Na história, a personagem principal cuida da sua comunidade com rituais que promovem conexões com a tradição africana e indígena. A família é convidada a plantar sementes que atravessam o imaginário do povo brasileiro, como arruda e alfazema. Valores ancestrais, respeito à natureza, ciência e tecnologia são abordados nessa atividade desenvolvida pelo facilitador Flávio Santos e comentada pelo escritor e jornalista Aílton Krenak.
Se o conhecimento não importa, eu não importo? (sexta, dia 18)
No quarto episódio, Fatou Ndiaye e sua família se encantam com A Alma da Cidade. Inspirada na obra de bell hooks, a história questiona ‘o que as jovens vozes do mundo têm a nos dizer?’. Com uma metodologia desenvolvida pela facilitadora Luana Tolentino e comentários da professora Aparecida de Jesus, a família é convidada a refletir sobre a voz como ferramenta poderosa, das tradições orais até os dias de hoje.
Conhecimento Indígena (sábado, dia 19)
No quinto episódio, a série aborda a luta contra a invisibilidade dos povos indígenas e seus conhecimentos. A professora Elisângela Suruí apresenta a possibilidade de construção de um livro coletivo, honrando uma educação a partir da troca de saberes, a ancestralidade e o diálogo intergeracional. A partir de comentários do escritor e jornalista Daniel Munduruku, Márcia Kambemba e sua família são convidados a refletir sobre o imaginário de histórias, lendas e mitos em que estão inseridos os curumins e cunhantãs.
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