Uma pessoa é considerada foragida pela Polícia do Rio de Janeiro acusada de participação no caso dos órgãos infectados por HIV. Ela trabalhava no laboratório PCS Lab Saleme, que já foi fechado pela Anvisa.
O biólogo Cleber de Oliveira dos Santos, coordenador do laboratório que fez os exames nos órgãos que seriam transplantados, ainda não foi localizado.
Jaqueline Bacelar de Assis, que assinava um dos laudos com um registro biomédico falso, também era considerada foragida, mas se entregou à polícia na tarde desta terça-feira (15). A defesa dela diz que sua assinatura foi usada indevidamente e que ela fazia apenas trabalhos administrativos.
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Na última segunda-feira (14), um dos sócios do laboratório, Walter Vieira e o técnico que realizava os exames, Ivanilson Santos, foram presos. O técnico chegou a dizer à polícia que a ordem era economizar nos insumos para fazer os testes.
Uma mulher procurou a polícia para dizer que também foi vítima de erro de exame feito pelo laboratório PCS Saleme. O laudo dizia que ela era portadora de HIV e com isso sua bebê recém-nascida recebeu tratamento antiviral por 28 dias.
As investigações ocorrem em resposta a graves casos de transplantes de órgãos infectados por HIV. Na ocasião, seis pacientes foram infectados.
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