Cerca de 100 mil imóveis da Grande São Paulo seguiam sem energia elétrica até às 6h desta quarta-feira (16).
De acordo com a Enel, do total, cerca de 7,6 mil se referem a ocorrências registradas enquanto o temporal atingia o estado na última sexta-feira (11), no entanto, as cidades e bairros em questão não foram informados. Segundo a Defesa Civil, sete mortes foram confirmadas nos últimos dias na região metropolitana e no interior.
Na terça-feira (15), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reuniu com prefeitos da região metropolitana. Na sequência, em uma coletiva de imprensa, os políticos afirmaram ter escrito uma carta na qual solicitam intervenção federal no contrato de concessão da empresa.
O documento foi entregue a Augusto Ribeiro Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e relator na Corte de Contas de dois processos sobre apagões em áreas de atendimento da companhia em São Paulo.
Um deles aborda a postura do Governo Federal ao cobrar explicações da Enel, enquanto no segundo ele analisa a representação de Lucas Rocha Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público ao TCU, para apurar omissões.
"A intervenção na empresa é necessária para que nós [governo e prefeituras] possamos abrir o processo de cada prefeitura para a extinção do contrato com a empresa, que já se mostrou incapaz de prestar um serviço de qualidade no estado de São Paulo", expõe o governador.
A Prefeitura de São Paulo informou que 386 ocorrências de quedas de árvores foram registradas até segunda-feira (14). Destas, 49 ainda aguardam a atuação da Enel para que equipes municipais deem início ao trabalho. O temporal também atingiu 150 escolas, sendo 68 por falta de energia, de acordo com a Secretaria Estadual da Educação.
Leia também: Decisão sobre retorno do horário de verão sai nesta quarta-feira (16)
REDES SOCIAIS