As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta quinta-feira (17) que mataram Yahya Sinwar, número 1 do Hamas e mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023, que deixaram cerca de 1.200 mortos.

Ele era um dos principais alvos de Israel desde o início da guerra. O líder tinha assumido o comando do grupo armado dois meses antes da primeira operação do Hamas contra Israel, em substituição a Ismail Hanyeh, assassinado por Israel no Irã.

Sinwar era o único remanescente do principal escalão à frente do Hamas. Além dele, todos morreram por ataques israelenses desde o início do conflito na Faixa de Gaza.

Leia também: Bloqueios de estradas na Bolívia: apoiadores de Evo Morales protestam contra acusações de crimes sexuais

Família de Liam Payne se pronuncia pela primeira vez sobre morte do cantor: "Para sempre em nossos corações"

"Sinwar foi eliminado após um ano em que se escondeu no coração da população civil em Gaza, e em esconderijos subterrâneos nos túneis do Hamas. Dezenas de ações realizadas pelas FDI e pelo Shin Bet (serviço secreto israelense) no último ano, e nas últimas semanas na área onde foi morto, reduziram a área de atividade de Yahya Sinwar, que foi perseguido pelas forças, e levaram à sua morte", disse o porta-voz das Forças, Daniel Hagari.

O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, também confirmou a morte. Segundo Israel, soldados mataram três integrantes do Hamas durante um confronto por terra em Gaza. O Exército israelense diz que realizou testes de DNA e de compatibilidade de arcada dentária para confirmar a identidade.

Mais cedo, fontes do Hamas disseram à agência de notícias Reuters que "indicações sugerem que Sinwar foi morto em uma operação de Israel em Gaza".