A Polícia Federal (PF) realiza nesta quinta-feira (7) uma operação que busca desarticular uma organização criminosa suspeita de golpes contra o Sistema Financeiro Nacional, desviando dinheiro de investimentos em criptomoedas.
Segundo as investigações, iniciadas após o recebimento de denúncias das vítimas, a suspeita é que os criminosos tenham lesado cerca de 10 mil investidores em mais de R$ 260 milhões.
Agentes cumprem um mandado de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão na zona oeste do Rio de Janeiro e nas cidades de Barueri, Guarulhos, Cajamar e Salto, em São Paulo.
Os investigados articularam uma complexa estrutura empresarial para captar cidadãos e, em seguida, se apropriar dos recursos aplicados e enviar para o exterior sem o conhecimento das vítimas. Os valores foram enviados ao exterior por meio de exchanges (corretoras de criptomoedas).
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Com isso, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores no montante de R$ 262.799.248,97, em busca de recuperar bens e ativos adquiridos a partir dos crimes. As ordens judiciais foram expedidas pela 6ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
Os crimes investigados no âmbito da Operação Profeta incluem diversos delitos contra o Sistema Financeiro Nacional: apropriação indevida de valores; negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio e sem autorização da autoridade competente; fazer operar instituição financeira sem a devida autorização; evasão de divisas, além dos crimes de exercer a atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários sem a devida autorização; organização criminosa transnacional; e lavagem de dinheiro por meio de ativo virtual.
O nome da ação advém do fato de que o líder da organização criminosa usava a religião para atrair mais pessoas e cultivar a confiança das já envolvidas com o esquema financeiro fraudulento.
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