Elon Musk irá chefiar o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos a partir de 2025. A decisão foi divulgada pelo presidente eleito na última terça-feira (12).
Durante a campanha presidencial, o político prometeu colocar o apoiador em uma comissão governamental de eficiência, caso vencesse a eleição. O republicano disse que o bilionário já havia aceitado o convite e trabalharia para eliminar "fraudes e pagamentos indevidos".
"O Departamento de Eficiência Governamental fornecerá conselhos e orientações vindos de fora do governo e trabalhará com a Casa Branca e o Escritório de Administração e Orçamento para impulsionar reformas estruturais em larga escala", esclarece em um comunicado.
Após o anúncio, Musk se pronunciou no X, o antigo Twitter, sobre a novidade: "Todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas online para garantir máxima transparência. Sempre que o público achar que estamos cortando algo importante ou deixando de cortar algo desnecessário, basta nos avisar".
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Vale lembrar que ele foi um dos principais doadores da campanha eleitoral do republicano. Segundo a agência de notícias Associated Press, o bilionário desembolsou cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) para ajudar o candidato.
Empresas de Musk, como SpaceX e a Tesla, têm contratos bilionários com o governo americano, o que faz com que críticos afirmem que a ação pode criar um conflito de interesses.
O Departamento de Eficiência Governamental, já chamado de "DOGE" pelos apoiadores de Trump, seria um escritório governamental que Musk supervisionaria de fora do governo. A ideia é que ele use o mesmo bisturi que utilizou para fazer cortes no Twitter depois que comprou a empresa e a renomeou como X.
No governo, ele irá trabalhar ao lado do empresário Vivek Ramaswamy, que trabalha no setor de biotecnologia e chegou a ser conhecido como o "novo Trump" durante as primárias republicanas. Ele tentou ser o indicado do partido para concorrer à Casa Branca, mas desistiu da disputa no início deste ano.
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