A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro de 2024, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (29) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do menor nível da série histórica, iniciada em 2012, superando o recorde anterior de 6,3%, registrado no final de 2013.

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O desemprego apresentou recuo de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em julho deste ano, quando a taxa era de 6,8%, e de 1,4 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2023, que registrava 7,6%.

A população desocupada — pessoas de 14 anos ou mais sem trabalho e que buscam emprego — caiu para 6,8 milhões, o menor número desde dezembro de 2014, quando eram 6,6 milhões. O contingente representa uma redução de 8% (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% (menos 1,4 milhão) na comparação anual.

A população ocupada, por sua vez, chegou a 103,6 milhões, um recorde histórico. O aumento foi de 1,5% no trimestre e 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa de ocupação, que mede o percentual de pessoas em idade para trabalhar empregadas, alcançou 58,7%, também a maior da série.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou estável no trimestre, em R$ 3.255, mas apresentou alta de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Já a massa de rendimentos reais atingiu R$ 332,6 bilhões, com crescimento de 2,4% no trimestre e 7,7% no ano.

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