A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (3) a 'Operação Apae', voltada ao combate de desvios milionários na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, no interior do estado.

A ação foi realizada pelo Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) e resultou no cumprimento de oito mandados de prisão temporária, com a detenção de três mulheres e cinco homens.

Leia mais: Presidente da Coreia do Sul diz que vai revogar lei marcial após decisão do parlamento

A investigação também está relacionada ao assassinato de Cláudia Regina da Rocha Lobo, 55 anos, ex-secretária-executiva da Apae, que desapareceu no dia 6 de agosto. Nove mandados de prisão foram expedidos, abrangendo funcionários da instituição e familiares de Cláudia, investigados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Segundo informações do g1,  o delegado responsável pelas investigações, celulares, computadores, veículos, joias, dinheiro em espécie, armas de fogo e munições foram apreendidos durante a operação, com o objetivo de reunir mais informações sobre os desvios.

Leia mais: Justiça do Vietnã ordena que bilionária pague R$ 54 bilhões para evitar pena de morte; entenda

Em nota, a Apae informou que a perícia contábil e financeira seguem em andamento assim como as investigações, ambas com segredo de justiça.

“A APAE também comunica que a perícia contábil e financeira segue em andamento e assim como as investigações segue em segredo de justiça. A perícia está investigando o período referente a gestão do Roberto Franceschetti Filho, que compreende os anos de 2022 a 2024”.

Leia mais: Parlamento da Coreia do Sul vota para bloquear decreto da Lei Marcial

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Cláudia foi assassinada com um único tiro, disparado pelo ex-presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho, dentro de um veículo da instituição, antes de ser abandonado. Contudo, o corpo dela ainda não foi localizado.