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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,1% no trimestre encerrado em novembro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo segundo mês consecutivo, o país atingiu a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. No trimestre encerrado em outubro, o percentual foi de 6,2%.

Anteriormente, a taxa mais baixa de desempregados no país havia sido registrada em dezembro de 2013 (6,3%).

Leia mais: Desemprego cai a 6,1% no trimestre, menor patamar da história, aponta IBGE

Em novembro, a queda da taxa em novembro foi de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, terminado em agosto, quando era de 6,6%. Além disso, caiu 1,4 p.p. ante o trimestre móvel de 2023 (7,5%).

O levantamento mostra que 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor índice desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

Já a população ocupada chegou a 103,9 milhões e bateu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,4% no trimestre e 3,4% no ano.

Com isso, 58,8% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil estão empregadas, também o maior nível de ocupação desde 2012.

Com nova alta da ocupação no trimestre encerrado em novembro, o país tem recorde também entre os empregados no setor privado (53,5 milhões). Os trabalhadores com carteira assinada (39,1 milhões), além dos empregados no setor público (12,8 milhões). O nível de ocupação, ou seja, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando, foi recorde, novamente, chegando a 58,8%.

Já o número de empregados sem carteira assinada não teve variação significativa no trimestre, mantendo-se em 14,4 milhões, enquanto o total de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) cresceu 1,8% no trimestre e ficou estável no ano.

Com isso, a taxa de informalidade ficou em 38,7%, o equivalente a 40,3 milhões de trabalhadores informais. Essa taxa está ligeiramente abaixo da registrada no trimestre anterior (38,8%) e foi menor que a do mesmo período de 2023 (39,2%).

Setores da economia

Quatro dos dez grupos analisados pelo IBGE puxaram a alta da ocupação (ou seja, número da população empregada) no Brasil frente ao trimestre anterior (de maio a julho).

A Indústria cresceu 2,4% (mais 309 mil pessoas), a Construção cresceu 3,6% (mais 269 mil pessoas), o setor de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais cresceu 1,2% (mais 215 mil pessoas) e os Serviços domésticos cresceram 3,0% (mais 174 mil pessoas). Somadas, essas quatro atividades econômicas ganharam mais 967 mil trabalhadores, no trimestre.

Por outro lado, o grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura também recuou nesta comparação (-4,4%, ou menos 358 mil pessoas), enquanto os demais grupamentos ficaram estáveis.