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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Palácio do Planalto recebeu nesta segunda-feira (6) as primeiras obras restauradas após os atos de 8 de janeiro de 2023, que causaram danos significativos ao acervo artístico do local.

Entre as peças entregues, estão :a tela “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, a escultura em bronze “O Flautista”, de Bruno Giorgi, e a escultura de madeira “Galhos e Sombras, de Frans Krajcberg, além de uma ídria italiana do período renascentista e a escultura “Vênus Apocalíptica Fragmentando-se, de Marta Minujín.

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Essas obras fazem parte de um total de 21 peças restauradas, com o auxílio da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O trabalho, realizado ao longo de um ano e nove meses, envolveu técnicas avançadas de conservação, como o uso de raio-X e análise microscópica. O valor total da restauração foi de R$ 2,2 milhões.

O processo também incluiu a recuperação de um relógio do século 17, que foi restaurado na Suíça sem custos para o governo brasileiro, e será reintegrado ao acervo.

Agora restauradas, as peças farão parte da cerimônia de rememoração dos dois anos da ação promovida contra os Três Poderes, programada para quarta-feira (8). Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um descerramento simbólico da tela “As Mulatas no Salão Nobre do Palácio do Planalto

No dia ainda ocorrerá o ato chamado “Abraço da Democracia", na Praça dos Três Poderes. A solenidade contará com a presença de autoridades e representantes dos Três Poderes.

O processo de restauração teve como base um laboratório montado no Palácio da Alvorada, e envolveu a colaboração de 10 profissionais da UFPel, com o apoio do Iphan. Além das obras que retornaram ao Palácio do Planalto, outras peças serão entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF), como parte de um esforço para simbolicamente repor o que foi destruído em 2023.

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