O incêndio mais devastador da história de Los Angeles já deixou 16 pessoas mortas e outras 13 desaparecidas. Segundo autoridades da cidade, esse número deve aumentar.
Bombeiros correm contra o tempo para controlar novos focos em meio ao alerta de rajadas que podem piorar a situação. Os ventos devem ficar mais fortes na madrugada deste domingo (12) em Los Angeles e Ventura e, novamente, na tarde de segunda (13) até terça-feira (14) pela manhã, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.
Os moradores dos bairros Brentwood e Encino, por exemplo, receberam ordens de evacuação obrigatória, devido às ameaças. Estudantes da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) também receberam ordem de retirada do campus.
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O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) declarou na sexta-feira (10) uma emergência de saúde pública na Califórnia para lidar com os impactos à saúde causados pelos incêndios florestais.
Canadá, México e sete estados vizinhos enviaram ajuda e bombeiros para a Califórnia, reforçando equipes aéreas e em terra com ferramentas manuais e mangueiras. Além daqueles que perderam suas casas, dezenas de milhares de pessoas ficaram sem energia, e milhões foram expostas à pior qualidade do ar.
A polícia do condado de Los Angeles comunicou que 22 pessoas foram presas por diferentes razões relacionadas ao incêndio, como violações de toque de recolher, invasão de propriedade, roubo e, em um caso, posse de arma de fogo.
A causa dos incêndios ainda é desconhecida, mas uma conjunção de fatores meteorológicos multiplicou a força do fogo e segue dificultando a ação de bombeiros e socorristas.
A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, disse que o presidente Joe Biden e a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) se comprometeram a reembolsar as despesas com a assistência em desastres. Na última quarta-feira (8), Biden declarou estado de calamidade pública.
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