O gabinete de Benjamin Netanyahu confirmou que um acordo foi estabelecido com o grupo terrorista Hamas para que reféns mantidos na Faixa de Gaza sejam libertados.
Na quinta-feira (16), o primeiro-ministro israelense afirmou que não faria comentários até que todos os detalhes fossem finalizados.
O acordo, anunciado na quarta-feira (15) pelos mediadores Qatar, Estados Unidos e Egito, estabelece uma pausa nos ataques em busca de levar à libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos.
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O premiê ordenou que o gabinete de segurança de Israel se reúna nesta sexta-feira (17), e que depois o governo realize uma votação para aprovar o acordo, sendo esta prevista para o sábado (18).
“O Estado de Israel está comprometido em atingir todos os objetivos da guerra, incluindo o retorno de todos os nossos reféns — vivos e mortos”, esclarece o gabinete em nota.
Entenda o cessar-fogo e o conflito
Caso a proposta seja de fato aprovada, o Hamas, assim como grupos aliados, devem libertar 33 reféns na primeira fase. Em troca, Israel libertará centenas de prisioneiros palestinos. Uma segunda fase prevê a libertação de todos os reféns restantes, um cessar-fogo permanente e a retirada completa dos soldados israelenses.
Israel realiza intensos ataques aéreos em Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas. O grupo terrorista, por sua vez, mantém dezenas de reféns. O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
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