O número de mortes por febre amarela no estado de São Paulo subiu para três em 2025. Além disso, outros sete casos foram confirmados em humanos, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Todas as ocorrências foram registradas no interior do estado, nas cidades de Socorro, Tuiuti e Joanópolis, regiões onde predomina o agente transmissor da doença. Essas áreas são caracterizadas por mata, cachoeiras, trilhas, sítios e chácaras, locais propícios para a proliferação do mosquito transmissor.

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Segundo informações da CNN, as vítimas não possuíam registro de vacinação e tinham idades que variavam entre adultos jovens e idosos. Em comparação, no ano de 2024, foi registrado apenas um óbito por febre amarela.

A vacina é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2020, o Ministério da Saúde atualizou a recomendação para vacinação contra a doença:

• Crianças menores de 5 anos: duas doses, sendo a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.

• Crianças a partir de 5 anos e adultos: dose única.

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A vacina oferece entre 95% e 99% de proteção para adultos e cerca de 90% para crianças. Entretanto, não é recomendada para crianças menores de 9 meses, mulheres que estejam amamentando e pessoas com certas condições de saúde.

O que é a febre amarela?

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de rápida evolução e gravidade variável, com alta letalidade em suas formas graves.

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Ela é causada por um vírus transmitido por mosquitos e apresenta dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. Entre os principais sintomas estão febre alta, icterícia (pele e olhos amarelados), hemorragia, choque e insuficiência de órgãos.

Além da vacinação, recomenda-se o uso de repelentes, roupas que cubram braços e pernas, e evitar áreas de risco, especialmente em períodos de maior circulação do vírus.