Donald Trump volta a defender a anexação do Canadá

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender neste domingo (2) a anexação do Canadá.

Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump afirmou que Washington pagou bilhões de dólares para subsidiar o Canadá e que, por isso, o país deve se tornar o 51º estado americano.

“Não precisamos de nada que eles têm. Temos energia ilimitada, deveríamos fabricar nossos próprios carros e temos mais madeira do que podemos usar. Sem esse subsídio massivo, o Canadá deixa de existir como um país viável. Duro, mas verdade!”, escreveu ele.

Em resposta ao decreto do presidente norte-americano, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou tarifas de 25% sobre os produtos dos EUA.

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Segundo Trump, os americanos podem sentir as consequências econômicas das tarifas impostas a outros países, mas afirmou que “o preço valerá a pena”.

“Haverá alguma dor? Sim, talvez (e talvez não!)”.“Mas nós vamos fazer os Estados Unidos grandes de novo, e valerá a pena o preço que devemos pagar”.

Entenda o caso

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou nesta sexta-feira (31) a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México.

Além disso, o presidente Donald Trump anunciou que aplicará uma taxa de 10% sobre produtos provenientes da China. A medida entrou em vigor neste sábado, 1º de fevereiro. Leavitt não forneceu mais detalhes sobre a taxação nem especificou quais produtos serão afetados. Ela também se recusou a comentar se haverá isenções.

Segundo Trump, a taxação sobre o Canadá e o México foi imposta devido à “permissão de uma invasão ilegal de migrantes”, enquanto a China foi alvo da medida “pelo fentanil ilegal que eles obtiveram e permitiram distribuir em nosso país, matando dezenas de milhões de americanos”.

Já neste sábado (1°), o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre produtos dos Estados Unidos.

Trudeau afirmou que o trabalho está feito em conjunto com a presidente do México, Claudia Sheinbaum.

O primeiro-ministro informou que US$ 30 bilhões entrarão em vigor na terça-feira (4), já outros US$ 125 bilhões serão aplicados em 21 dias.