O estudante e ativista Mahmoud Khalil foi preso nos Estados Unidos no sábado (9) por agentes de imigração do governo americano.
Khalil teve um papel de destaque como um dos principais articuladores dos protestos pró-palestinos realizados na Universidade de Columbia no ano passado, que exigiam o fim da brutalidade na Faixa de Gaza.
Leia mais: Justiça revoga prisão de PM reformado que matou jovem em estação de metrô de SP
Em janeiro, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para punir o antissemitismo no território norte-americano. Exigindo que órgãos como o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna busquem formas de deportar ativistas que apoiam a Palestina.
Em suas redes sociais, ele afirmou que a prisão de Khalil é apenas a primeira de outras que podem ocorrer no país.
Leia mais: Elon Musk diz que X (antigo Twitter) foi alvo de ataques cibernéticos massivos
“Esta é a primeira prisão de muitas que virão. Sabemos que há mais estudantes em Columbia e em outras universidades do país que se envolveram em atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e a administração Trump não tolerará isso”, escreveu.
Leia mais: IGP-DI de fevereiro tem alta de 1% e pressiona preços no atacado e varejo
Khalil foi preso na residência universitária onde morava. Segundo informações do g1, o jovem é casado com uma cidadã norte-americana e possui um green card, que garante residência permanente nos Estados Unidos.
“Muitos não são estudantes, são agitadores pagos. Encontraremos, apreenderemos e deportaremos esses simpatizantes terroristas do nosso país — para nunca mais retornarem”, declarou Trump em publicação no Truth Social.
REDES SOCIAIS