Pelo menos seis pessoas morreram e 40 estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação com migrantes na ilha italiana de Lampedusa, no Mediterrâneo, informou nesta quarta-feira (19) o porta-voz da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
A guarda costeira italiana foi acionada após receber um alerta sobre um bote de borracha em perigo na terça-feira (18). Ao chegarem ao local, as equipes de resgate encontraram 10 sobreviventes — seis homens e quatro mulheres — e seis corpos, segundo a agência de notícias Reuters.
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O mau tempo dificultou as operações de resgate, levando o exército e a polícia a colaborarem nas buscas com o uso de aeronaves. De acordo com o porta-voz da ACNUR, os sobreviventes relataram que o grupo de 56 migrantes era oriundo de países africanos, como Camarões, Costa do Marfim, Guiné e Mali. Eles partiram da Tunísia, mas ainda não há informações sobre seu destino final.
Lampedusa está localizada no Mediterrâneo, entre a Tunísia e Malta, e é um dos principais pontos de chegada de migrantes que tentam entrar na Europa vindos do Norte da África. A região é considerada uma das travessias marítimas mais perigosas do mundo.
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Mais de 66.600 migrantes chegaram à Itália por via marítima no ano passado, menos da metade do total registrado em 2023. Até o momento, cerca de 9.000 pessoas desembarcaram nas costas italianas neste ano, segundo dados do Ministério do Interior italiano.
#Lampedusa Riprese le ricerche di 40 #migranti dopo un naufragio al largo dell’isolotto di Lampione. Recuperati 6 corpi, 10 tratti in salvo. I superstiti: a bordo del gommone eravamo 56.
— Rai Radio1 (@Radio1Rai) March 19, 2025
Di @ElenaBaiocco #GR1 pic.twitter.com/zRLt7KXU9y
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