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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar nesta quarta-feira (19) a taxa Selic de 13,25% ao ano para 14,25% ao ano. A decisão foi unânime.

Essa é a quinta alta seguida da taxa de juros. A taxa está no maior nível desde outubro de 2016, quando também estava em 14,25% ao ano. A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação.

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“​O ambiente externo permanece desafiador em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente pela incerteza acerca de sua política comercial e de seus efeitos. Esse contexto tem gerado ainda mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed e acerca do ritmo de crescimento nos demais países. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes”, diz o BC.

Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e duas de 1 ponto percentual.

“O Copom então decidiu elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto porcentual, e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o comunicado.

Segundo a nota do Banco Central, existe a possibilidade de um ajuste de menor magnitude na próxima reunião.

A próxima reunião acontece entre os dias 6 e 7 de maio.