A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) adiantou o início da campanha de vacinação contra a gripe de 2025.
A partir desta sexta-feira (28), a imunização começará pelos grupos prioritários, que incluem pessoas de 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e pessoas com doenças crônicas.
Para Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado, a população precisa se conscientizar da importância da vacinação contra a gripe: “Estamos em uma época do ano onde diversos fatores contribuem para o aumento da transmissão do vírus da influenza, por isso, é fundamental reforçar que a população compareça aos postos para se imunizar contra a gripe, principalmente, os grupos mais sensíveis ao desenvolvimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave”, ressalta.
A vacinação é a forma de prevenção mais eficaz contra o vírus da influenza, responsável por infecções respiratórias, além de evitar complicações e o agravamento da doença.
Até o dia 20 de março deste ano, foram registrados 393 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza e 30 óbitos no estado de São Paulo. Em 2024, foram 6.699 casos e 781 óbitos.
Para evitar a influenza, a imunização é a principal forma de prevenção. No entanto, outros cuidados podem ser mantidos, como:
- * Higienização frequente das mãos e objetos;
- * Manter o ambiente arejado;
- * Beber bastante água e manter-se hidratado;
- * Ter uma alimentação saudável e rica em frutas, verduras e legumes;
- * Reforçar a imunidade;
- * Manter o ambiente domiciliar limpo e livre de poeiras e mofos;
- * Suplementar vitaminas e minerais, se necessário.
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Os grupos prioritários de vacinação são:
- * Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade;
- * Profissionais de saúde;
- * Gestantes;
- * Puérperas;
- * Professores do ensino básico e superior;
- * Povos indígenas;
- * Quilombolas;
- * Pessoas de 60 anos ou mais de idade;
- * Pessoas em situação de rua;
- * Profissionais das forças de segurança e salvamento;
- * Profissionais das Forças Armadas;
- * Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- * Pessoas com deficiência permanente;
- * Caminhoneiros;
- * Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
- * Trabalhadores portuários;
- * População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
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