Após as novas tarifas americanas começaram a vigorar, afetando amplamente produtos da China, Europa e até do Oriente Médio, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmou estar “aberto a conversar” com líderes mundiais sobre novos acordos.
A declaração foi feita pelo político na noite de domingo (6). Na ocasião, ele ainda declarou ter conversado com “muitos países” e que, apesar da reação no exterior devido ao “Dia da Libertação”, “eles estão sendo muito gentis”.
“O que vai acontecer com o mercado? Não posso te dizer, mas posso te dizer, nosso país ficou muito mais forte e, eventualmente, será um país como nenhum outro”, declara.
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Com os mercados fechados no fim de semana após dias de perdas devastadoras, o governo teve a chance de fazer um balanço, no entanto, não há clareza sobre sua estratégia, pois as apostas políticas se tornaram mais tensas.
Embora o presidente americano insista que seus planos de cortes de impostos deixarão todos mais prósperos, ainda está se arriscando após ganhar um segundo mandato, em parte porque os eleitores sentiram que o governo de Joe Biden fez um péssimo trabalho no combate à inflação.
A justificativa para as tarifas de Trump em 185 nações e territórios é de que o resto do mundo passou décadas roubando os Estados Unidos e que o protecionismo mais agressivo em décadas devolverá empregos aos centros industriais do país.
Os mercados financeiros ao redor do mundo registraram fortes quedas nesta segunda-feira (7), aprofundando a crise desencadeada pela escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
A imposição de tarifas por Washington, seguida por retaliações de Pequim, provocou perdas históricas nas bolsas da Ásia, Europa e também nos futuros de Wall Street, alimentando temores de uma recessão global.
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