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Flickr | Governo do Estado do Rio de Janeiro
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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, é alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga indícios de fraudes na construção dos hospitais de campanha e na compra de respiradores no estado. Na manhã desta terça-feira (26), a PF fez buscas no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador fluminense; na casa onde morava, no Grajaú; e no escritório de advocacia de Witzel e sua mulher.

Chamada de "Operação Placebo", a ação é comandada pela Polícia Federal de Brasília, com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo dez no Rio e dois em São Paulo.

A operação ainda tem como alvos o ex-secretário de Saúde Edmar Santos, que deixou o cargo no último dia 17; o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), responsável pelos hospitais de campanha do Rio; e a própria Secretaria de Saúde do estado.

Contratado para construir sete hospitais de campanha até o dia 30 de abril, o Iabas entregou apenas o do Maracanã e, ainda assim, incompleto. Além disso, mil respiradores foram comprados de três empresas, mas só 52 chegaram e não servem para pacientes com a Covid-19. Funcionários da Secretaria de Saúde fluminense e empresários já haviam sido presos pela Polícia Federal em uma operação anterior por suspeita de corrupção nessas contratações.

Em nota, Witzel negou participar de qualquer esquema de fraude e fez menção à tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF. "A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça", comentou o governador.

O presidente tem criticado Witzel devido às medidas de isolamento tomadas para conter a transmissão do coronavírus no Rio de Janeiro. Hoje cedo, na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro parabenizou a Polícia Federal pela operação que investiga o governador. Durante entrevista a uma emissora de rádio, nesta segunda-feira (25), a deputada federal Carla Zambelli, uma das principais aliadas do presidente no Congresso, afirmou que já sabia que a PF estava prestes a deflagrar operações contra governadores; sem, no entanto, explicar como conseguiu a informação.