Fundação Padre Anchieta

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Rádio

Flickr | Governo do Estado do Rio Grande do Sul / Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Flickr | Governo do Estado do Rio Grande do Sul / Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

A barragem 14 de Julho, que fica entre Cotiporã e Bento Gonçalves (RS), rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira (2).

A informação foi confirmada por Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, nas redes sociais. "Nós recebemos, há pouco tempo, a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari", expõe.

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De acordo com o político, alertas foram emitidos e evacuações promovidas. Moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado receberam ordens expressas para deixar áreas de risco.

As condições climáticas atrapalham resgates na região. Segundo Leite, não há possibilidade meteorológica para que helicópteros de resgate prestem socorro a vítimas na área no momento.

Em nota, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) informou que o ocorrido se deu "devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado".

Mais de 20 pessoas morreram devido ao temporal. A Defesa Civil registra 13 mortes, enquanto o Corpo de Bombeiros e a Brigada Militar (BM) confirmam outros 11 óbitos. 21 habitantes seguem desaparecidos.

147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. Ao todo, 14,5 mil moradores estão fora de casa. 4.599 se encontram em abrigos e 9.993 desalojados (na casa de familiares ou amigos).

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