A morte do general Qassem Suleimani durante um ataque aéreo ordenado por Donald Trump escalou as tensões entre os americanos e o país persa. O bombardeio, que ocorreu na madrugada desta sexta-feira, teve como alvo um aeroporto em Bagdá, no Iraque. Além do general, considerado o segundo homem mais importante na hierarquia do governo iraniano, o ataque matou também Abu Mahdi Al Muhandis, chefe da milícia do Iraque apoiada pelo Irã, e outras seis pessoas.
Os bombardeios geraram inúmeros protestos no Oriente Médio. Em Teerã, centenas de pessoas saíram às ruas exigindo vingança e queimaram bandeiras dos Estados Unidos, Israel e Reino Unido. No Paquistão, manifestantes colocaram fogo em caixões com bandeiras norte-americanas.
Além de anunciar três dias de luto nacional, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou o vice de Suleimani para substitui-lo no comando das Forças Revolucionárias do Irã e declarou que haverá retaliação contra os culpados pelo ataque. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que agora o país está mais determinado a resistir aos Estados Unidos e também prevê vingança.
A embaixada dos Estados Unidos recomendou aos cidadãos que saiam imediatamente do Iraque. Quase três mil soldados americanos serão enviados ao Oriente Médio.
No fim do dia, o presidente Donald Trump afirmou que a morte do general foi uma ação para conter o terror e que o militar orquestrava um ataque contra os norte-americanos.
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