Neste Slime, escolhi falar sobre artistas brasileiras pretas para trazer à nossa consciência a importância que elas têm com sua representatividade, atitude, empoderamento, posicionamento e cultura. Poderia falar também dos artistas pretos, mas isso é assunto para um outro Slime.
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Em uma rápida pesquisa na Wikipédia, já é possível visualizar um elenco significativo de artistas pretas no Brasil:
A
- Adriana Alves
- Adriana Lessa
- Aisha Jambo
- Aizita Nascimento
- Alcione
- Aline Wirley
- Alzira Fidalgo
- Amandha Lee
- Ana Carbatti
- Ângela Correa
- Any Gabrielly
- Aparecida Petrowky
- Arany Santana
- Aysha Beneli
C
- Cacau Protásio
- Camila Pitanga
- Carla Cristina Cardoso
- Chica Lopes
- Chica Xavier
- Cinthya Rachel
- Cintia Rosa
- Cris Vianna
D
E
G
H
I
J
K
L
M
- Maria Ceiça
- Maria da Paixão de Jesus
- Maria Gal
- Mariah da Penha
- Mariana Nunes
- Mariana Rios
- Marina Miranda
- Marina Montini
- Mart'nália
- Mary Sheila
- MC Sophia
N
P
Q
R
S
T
V
W
Y
Z
Zezé Motta
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Onde estavam essas artistas até pouco tempo atrás? Atrizes em pequenos papéis secundários, cantoras apenas como backing vocal - funções necessárias e importantes, sim, mas que não eram o bastante. O trabalho de algumas dessas mulheres, no entanto, foi fundamental para uma mudança de cenário e para o fortalecimento do movimento preto atual. Foram nomes como Elza Soares, Zezé Motta, Elisa Lucinda e Ruth de Souza que abriram espaço para que artistas pretas pudessem hoje ocupar o lugar que querem, não mais aqueles em que as mandavam ficar.
Elza Soares
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Isso, a meu ver, é fruto de uma luta diária do povo preto e também da ampliação da consciência da população em geral, que vem entendendo a importância da diversidade, da tolerância, do respeito e da luta contra o preconceito estrutural. Claro que a luta não está ganha. É preciso atenção sempre. É preciso firmar-se sempre. É preciso fechar a mão e levantar paro alto dizendo “estamos aqui”. É preciso cruzar os punhos cerrados no peito para registrar “Wakanda Forever”, como uma metáfora de que “Vidas negras importam”.
Ruth de Souza
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Mas, como filho de mãe preta, meus olhos já se enchem quando vejo as pretas em grandes papéis nas telas, shows e eventos. Fico contente quando vejo futuro para minhas sobrinhas pretas. Por isso, o Slime de hoje é simples, sem grandes elucubrações, apenas para mostrar um pouco mais sobre essa história e dar mais representatividade, holofotes, espaço e voz a essas deusas do ébano.
Para complementar este Slime, fiz uma entrevista com a atriz e diretora Mafalda Pequenino, que vem ampliando o espaço preto há bastante tempo e hoje atua na base da formação da consciência apresentando o programa infantil Quintal da da Cultura, na TV Cultura, com a personagem Ofélia.
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Se liga no vídeo e até o próximo Slime!
Jonathan Faria é ator, arte-educador, ilustrador, apresentador e ator de voz (voz original, locução, narração e dublagem)
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