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Vacinas devem ser distribuídas a países da União Europeia a partir do final de junhoDesde maio, Europa já registrou cerca de 900 casos da doença. Imunizante começará a ser entregue aos países do bloco no final de junho.A Comissão Europeia informou nesta terça-feira (14/06) que fechou um acordo para a compra de cerca de 110 mil doses vacinais contra a varíola dos macacos. A produção das vacinas será feita pela empresa dinamarquesa de biotecnologia Bavarian Nordic.

De acordo com a comissária de Saúde do bloco europeu, Stella Kyriakides, a encomenda será adquirida por meio de fundos da União Europeia (UE) e deve começar a ser entregue aos estados-membros a partir do final de junho – Noruega e Islândia, que não fazem parte do bloco, também receberão doses.

O contrato entre a UE e a Bavarian Nordic foi firmado por meio da Autoridade de Saúde em Preparação e Resposta a Emergências (HERA, na sigla em inglês), entidade fundada pela UE a fim de que o continente não repita erros cometidos durante a pandemia de covid-19.

Centenas de casos da varíola dos macacos, que é endêmica em algumas regiões da África, começaram a surgir na Europa e nos Estados Unidos a partir do início de maio.

Cerca de 900 casos só na Europa

Oficialmente, o primeiro caso no hemisfério norte foi registrado no dia 7 de maio em um paciente que retornou ao Reino Unido de uma viagem à Nigéria, onde a doença é endêmica. Até o momento, em cerca de 900 casos de varíola dos macacos foram registrados somente dentro da UE.

O mais recente surto de varíola dos macacos chama atenção porque se espalhou em locais onde nunca havia sido registrada antes. Ao todo, foram registrados até agora mais de 1,6 mil casos, predominantemente na Europa, mas também nas Américas do Norte e do Sul, Ásia, África e Austrália.

No último domingo (12/06), o Brasil teve o seu terceiro caso confirmado. Um homem de 51 anos, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, apresentou sintomas da doença após chegar de Portugal, onde reside.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que ele foi colocado em isolamento domiciliar, apresentava quadro estável, sem maiores complicações, e era monitorado pelas secretarias de Saúde do estado e do município.

Outros dois casos já haviam sido confirmados em São Paulo, e pelo menos outros seis pacientes seguem em observação, suspeitos de terem contraído a doença.

O quão grave é o novo surto?

O vírus da varíola dos macacos geralmente causa sintomas leves, como erupção cutânea e pústulas, mas, em casos raros, também pode ser grave. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não considera necessário restrições de viagem ou cancelamentos de eventos nos países afetados

O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias. Os sintomas, porém, costumam aparecer após dez ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores na cabeça, costas e muscular, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.

Nas regiões endêmicas, a doença é transmitida normalmente por meio de picadas de roedores ou pequenos animais. Segundo especialistas, a enfermidade não se espalha tão facilmente, mas pode ser transmitida através de contato próximo com um infectado.

Alemanha indica vacinação a grupos de risco

Na Alemanha, o primeiro paciente infectado pela varíola dos macacos foi um brasileiro de 26 anos que havia desembarcado no país após viagem com origem em Portugal e passagem pela Espanha. O caso foi confirmado pelas autoridades alemãs em 20 de maio.

O país considera iniciar a vacinação preventiva principalmente a quem integra algum grupo de risco. Isso inclui homens que não têm parceiros fixos do sexo masculino e também funcionários de laboratórios especializados que trabalham com amostras infecciosas que contenham o vírus.

gb/cn (Reuters, dpa, ots)