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Dono de cinco medalhas olímpicas pela vela brasileira e 15 títulos mundiais ao longo da carreira, Robert Scheidt se prepara para sua sétima edição de Jogos Olímpicos, feito que só ele e a jogadora de futebol Formiga alcançaram até o momento. Desta vez, porém, as circunstância são diferentes de quaisquer outras edições do evento, em função de todas as restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Em coletiva de imprensa, o velejador brasileiro lamentou o cenário difícil em que acontecerão as Olimpíadas de Tóquio, mas, em contrapartida, admitiu que o tempo a mais de preparação acabou lhe permitindo uma evolução maior de seu desempenho recente.

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"A pandemia é uma coisa muito triste, muitas vidas perdidas, para mim foi um momento de apreensão, meses difíceis, do início até agora. Mas, pelo lado esportivo, esse tempo a mais que proporcionou teve um impacto positivo. Em 2020, eu não vinha muito bem, mas nesse ano consegui me organizar melhor, me preparar melhor e mexer na preparação. E meu nível se elevou, esse tempo a mais foi benéfico", disse, em coletiva de imprensa.

A vela olímpica é uma das modalidades mais afetadas pelas circunstâncias enfrentadas pelo mundo e, como destacado por Scheidt, sem a adaptação necessária ao local das provas será realizada da maneira ideal.

"Devido à pandemia, nenhum atleta conseguiu se preparar de maneira perfeita, normalmente na vela, os atletas vão ao lugar de competição para se adaptar ao clima, vento e todas as condições climáticas. Chegar nas Olimpíadas assim deixa o lado mental mais importante, e eu passei por muitas Olimpíadas já, e isso pode me ajudar", prosseguiu.

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Recordista brasileiro em participações nas Olimpíadas, Robert Scheidt está com 48 anos de idade e, disputando a classe Laser, é um dos 13 velejadores brasileiros com vaga garantida em Tóquio. Diferente de outras ocasiões, desta vez ele não chega aos jogos como favorito, mas, apesar de menos 'responsabilidade', Robert garante que o apetite de medalhas ainda é o mesmo.

"Me sinto mais leve que em outros jogos olímpicos. Não sendo favorito, você acaba fazendo as coisas com mais tranquilidade, os holofotes não estão em cima de você o tempo inteiro. Mas isso não quer dizer que eu queira menos a medalha ou sonhe menos com ela. Pelo contrário, a vontade de chegar no pódio, de fazer uma boa Olimpíada, é tão grande como das outras vezes, se não maior por estar caminhando pro fim da minha carreira", completou.