A eliminação nas quartas de finais do vôlei de praia foi pesada para Alison. Dono de uma medalha de ouro e outra de prata, ele lamentou o resultado e cobrou mais investimento no esporte. Segundo ele, diversos países estão colocando dinheiro na modalidade e o Brasil está parado.
“As pessoas vão se surpreender com as duplas da Letônia nas semifinais, mas é o seguinte: o mundo está investindo no voleibol de quadra e a gente [Brasil] está ficando parado. Tem que investir mais”, declarou o atleta.
Após a eliminação, ele foi conversar com o técnico Leandro Brachola e não segurou as lagrimas na saída da quadra. Aos 35 anos, ele não sabe se irá iniciar um novo ciclo olímpico.
"Sinceramente, de coração, eu volto para casa agora, para a minha família e não posso responder isso agora. O primeiro a saber disso será o Álvaro, o segundo minha equipe. Só vou continuar um ciclo olímpico se eu for competitivo. Cheguei bem fisicamente e fui competitivo aqui. Eu não vou queimar minha história só para falar que vim para minha quarta olimpíada. A minha chama tem que estar acesa e agora não posso responder. Preciso voltar para casa, ficar com minha esposa e minha família, após um mês aqui no Japão. É difícil, muito cansativo”, disse o atleta.
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A eliminação de Alison e Álvaro Filho encerrou as esperanças de medalha para o Brasil no vôlei de praia. É a primeira vez na história que o país fica sem o pódio na modalidade, que está no quadro olímpico desde Atlanta 96.
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