Faltaram 59 centímetros para a medalha. Darlan Romani foi o representante brasileiro na final do Arremesso de Peso nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele teve uma excelente atuação, mas não conseguiu uma vaga no pódio. Com um arremesso de 21.88m, ficou em quarto lugar.
Mesmo sem a medalha, o resultado é muito comemorado. Por vários motivos. O primeiro é a evolução olímpica. Na Rio 2016, ele ficou em quinto lugar. Na atual edição, o desempenho melhorou e subiu mais uma posição. Com 30 anos, ele tem condições de completar mais um ciclo olímpico.
Outro destaque é a superação pessoal. A pandemia não foi fácil para Romani. Ele se contaminou com a Covid-19 no mês de maio e ainda viu a mãe e o irmão internados devido a doença. Durante a recuperação, precisou interromper os treinos e acabou perdendo 10kg em duas semanas.
Além disso, a pandemia impediu que seu treinador cubano treinasse junto com ele. Então, nos últimos meses, ele recebeu orientações apenas por chamada de vídeo.
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Então, o resultado da madrugada desta quinta-feira (5) é muito celebrado pelo brasileiro, que é um dos melhores da modalidade.
O ouro ficou com Ryan Crouser (23.30m). Ele já era o atual campeão olímpico e dono do recorde mundial do arremesso de peso (23.37m). A prata foi pro também americano Joe Kovacs (22.65m). O bronze foi conquistado pelo neo zelandês Tom Walsh (22.47).
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