Olimpíadas

Érica Sena lamenta punição na marcha atlética: “os dois minutos mais longos da minha vida”

Brasileira estava perto de conquistar o bronze inédito na modalidade, mas punição na reta final fez ela cair para a 11ª colocação


08/08/2021 00h08

Érica Sena ficou muito perto de conquistar feito inédito no atletismo brasileiro. Na última reta da marcha atlética, ela ocupava a terceira colocação e tinha chances até de ficar na segunda. Mas uma punição a forçou parar por dois minutos e viu a medalha escapar. A marchadora ficou em 11º lugar e a frustração tomou conta de seu corpo.

Dois dias após a competição, a brasileira usou as redes sociais para falar o que aconteceu e como se sentiu no momento da punição.

"Foram os dois minutos mais longos da minha vida. Infelizmente aconteceu, era algo que não esperava. Nenhum atleta conta com isso, mas aconteceu e agora é bola para frente. É assumir o erro, trabalhar em cima disso e melhorar", disse.


Na marcha atlética, os pés dos atletas não podem perder o contato com o solo. Quando isso acontece, é a chamada flutuação. Durante a corrida, se um corredor levar três punição, obrigatoriamente deve fazer uma parada de dois minutos. Se levar a quarta, está desclassificado da prova.

Sena também explicou que o aumento do Pace na reta final não era para tentar ultrapassar a colombiana, que acabou conquistando a prata, como foi especulado nas redes sociais. O objetivo era se distanciar da quarta colocada.

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"Muita gente achou que eu recebi a terceira plaquinha porque eu quis arriscar uma prata, e na verdade não foi assim. Durante a competição, as três atletas, tanto a colombiana, tanto eu quanto a chinesa estávamos com duas advertências, as três já estavam assustadas, com medo de acontecer o que aconteceu comigo", afirmou.

No momento da punição, ela não questionou a decisão dos fiscais. Mas acredita que a fiscalização apenas com seres humanos facilita as injustiças no esporte.

"O atleta do meu nível, quando comete essas faltas, nao sabe que está cometendo. O julgamento é através dos árbitros que estão no circuito, e nós achamos totalmente injusto. Estão tentando desenvolver um chip para colocar no tênis, e medir a elevação dos atletas. Seria a única alternativa para que essa prova não seja injusta. Da forma que é, ela sempre vai ser injusta. Quando é o ser humano que julga, ele sempre deixa a desejar".

Mesmo com a frustração do resultado, ela já projeta o próximo ciclo olímpico.

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