Daiara Tukano, da tribo Tukano, autora do maior mural já produzido por uma artista indígena do mundo e destaque na 34ª Bienal de São Paulo, é a entrevistada desta terça-feira (26/10) do #Provoca. Entre os assuntos conversados com Marcelo Tas estão o uso da Ayahuasca, o confronto entre mundos (cidade e floresta) e o racismo contra indígenas.
Marcelo Tas comenta no bate-papo que cientistas no mundo inteiro estão estudando a Ayahuasca, que a substância já é usada em tratamentos medicinais e ela acontece naturalmente no nosso corpo em alguns momentos da vida, como no nascimento e na morte. "O cipó da Ayahuasca, o Caapi, tem um desbloqueador neuronal do receptor DMT, que já está no nosso corpo e que quando é desbloqueado processa a substância e nos coloca em um outro estado de consciência (....) nas tradições indígenas a Ayahuasca é usada de uma maneira terapêutica (...) é uma medicina fitoterapêutica porque não é só tomar, você tem que estar num ambiente onde possa processar aquilo que aflora (...) as memórias, os sentimentos", diz Tukano.
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