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Fundação Padre Anchieta

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Reprodução da Internet
Reprodução da Internet O Terço

Ouça o programa completo:


Depois de explorar no programa anterior o que faziam aqueles “roqueiros com cara de bandido” do bairro da Pompéia, em São Paulo, e de outras esquinas do Brasil, pairemos absolutos e soberanos sobre as brumas do “Prog”, um som para iniciados, para adeptos da rebuscada estética sonora dos deuses do olimpo musical, o rock progressivo experimentado por aqui durante os anos 70, especialmente.

Para abrir, a banda carioca Bacamarte, com todos os ingredientes necessários nesta receita que veio da Inglaterra, variações de andamento, letras místicas, sintetizadores, órgão Hammond, solos virtuosos e as diferentes partes da música se sucedendo tal qual uma suíte. O primeiro disco “Depois do Fim” traz a cantora Jane Duboc nos vocais.

Outro nome de peso nessa cena, e que já adiciona elementos brasileiros no som, foi O Terço. Aqui temos a história do início da banda e a história da gravação do clássico “Criaturas da noite” (1975) contada pelo guitarrista e vocalista Sérgio Hinds. O Terço tinha em sua formação, além de Hinds, Sérgio Magrão (baixo e voz), Luiz Moreno (bateria) e Flávio Venturini (teclados e voz).

E teve banda por aqui até com um integrante que perambulou por uns dois anos tocando com o Yes. Sim, o tecladista suíço Patrick Moraz veio parar no Rio de Janeiro e literalmente bagunçou o coreto tentando botar uma ordem no Vímana, ao bater de frente com um tal de Luiz Maurício Pragana dos Santos, Lulu Santos para os íntimos, o guitarrista. Também estavam no grupo, Lobão, que segurava a bateria e Sir Richard David Court, também conhecido pela alcunha de Ritchie, que soltava o gogó e tocava flauta nos conta essa história em detalhes.

Na saideira dessa edição, a banda que primeiramente mostrou ao Brasil o talento de Guilherme Arantes como músico instrumentista, cantor e letrista; o Moto Perpétuo. Em seu depoimento, Guilherme relata como foi formado o grupo, suas influências e o contexto em que isso se deu.