Entenda o que é vitiligo, doença que afeta Natália Deodato e 1% da população mundial
Ao entrar em reality show, manchas pelo corpo da modelo levantaram dúvidas
19/01/2022 13h31
Participante de reality show, a dançarina e modelo Natália Deodato, 22, descobriu o vitiligo aos 9 anos, quando as primeiras manchas começaram a aparecer, e sua participação no programa nacional levantou dúvidas sobre a doença de pele.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 1% da população mundial e um milhão de pessoas no Brasil convivem com a manifestação autoimune e multifatorial.
Em entrevista ao site da TV Cultura, o dermatologista Dr. Misael do Nascimento, explicou que a condição é causada pela falta de melanina na pele e não é transmissível.
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Entre os fatores que podem impactar no surgimento, são: processos inflamatórios, traumas cutâneos, desde acidentes, queimaduras, cicatrizes e tatuagens, além do estresse.
Ele contou que durante a experiência clínica já se deparou com pacientes que são afetados psicologicamente por desacreditarem no tratamento. “O apoio psicológico é fundamental, o paciente com vitiligo é observado na rua como uma pessoa rara, o que chama muita atenção”.
“A forma como a Natália se relaciona com o vitiligo é um exemplo de como pessoas com esta condição devem preservar sua autoestima em alta e buscarem ocupar espaços no convívio social. Um portador de vitiligo não deve ser excluído ou alvo de estigmas. Ele merece respeito, como qualquer outro indivíduo, e estímulos para desenvolver seu potencial”, ressaltou o presidente da SBD, Mauro Enokihara, em publicação.
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Ainda não há cura, porém, existem vários tratamentos que variam de acordo com a localização da doença (orifícios oral, ou boca, genitália, áreas cobertas pelo pelo ou extremidades de mãos e pés), extensão e se apresenta surgimento de novas lesões.
O vitiligo afeta ambos os sexos e qualquer etnia. Pessoas com o problema de pele não sofrem limitações para trabalhar, casar, ter amigos e conviver em grupos sociais. No entanto, cuidados físicos e atenção com a exposição solar devem se manter. Diagnóstico é feito a olho nu apenas com o auxílio de uma lâmpada especial, mas em caso de dúvidas, realiza-se uma biópsia das lesões.
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