A Copa do Mundo conheceu seu segundo finalista nesta quarta-feira (14). A França venceu Marrocos por 2 a 0, com gols de Theo Hernández e Kolo Muani. Os europeus vão a final pela segunda vez seguida e seguem no sonho do tri.
Apesar da derrota, Marrocos fez uma campanha histórica. Foi a primeira vez que uma seleção africana chegou nas semifinais. Mas o sonho não acabou, porque o time joga a disputa de terceiro lugar e pode voltar para o país com a medalha no peito.
A França busca alcançar o feito de Brasil (1958 e 1962) e Itália (1934 e 1938), quando uma seleção ganhou o torneio por duas vezes seguidas.
A final entre Argentina e França acontece no próximo domingo, 18 de dezembro, às 12h (horário de Brasília).
Sobre o jogo
Walid Regragui estudou o adversário e fez alterações no sistema defensivo. Ao invés de jogar com numa linha de quatro, apostou numa formação com três zagueiros, liberando mais os alas. Mas a estratégia não deu certo, pois a França abriu o placar logo aos cinco minutos. Theo Hernández aproveitou a sobra na área e emendou um voleio para abrir o placar.
A França continuou em cima na tentativa de ampliar o placar. Aos 16 minutos, em um ataque rápido, Giroud recebeu na frente e acertou uma bomba na trave.
Após segurar a pressão, Marrocos foi ganhando campo e passou a ocupar mais o ataque. Ao contrário dos outros jogos, o time africano passou ter mais a bola e ditar o ritmo. Aos 25 minutos, Amrabat tocou para Amallah, que serviu Hakimi rapidamente. O lateral-direito tentou o chute mas a bola explodiu na defesa.
A França mudou o estilo de jogo e ficou muito parecida com a equipe de 2018. Uma defesa sólida e transições rápidas para o ataque. Essa estratégia quase funcionou aos 35 minutos, quando Mbappé ficou na cara do gol e parou em Bono. No rebote, Tchouaméni que toca de primeira para Giroud, que estava livre, mas chutou para fora.
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No fim da primeira etapa, foi Marrocos que foi para o abafa na tentativa do empate. Aos 44 minutos, quase veio em um golaço. El Yamiq acertou uma bicicleta e a trave impediu a igualdade.
Segundo tempo
O cenário do jogo continuou no segundo tempo. Enquanto Marrocos controlava a posse de bola, França apostou nas transições rápidas para o ataque. Aos sete minutos, Attiat-Allah chegou na linha de fundo e cruzou para a área, mas ninguém conseguiu finalizar.
Os marroquinos rondaram a área francesa por quase todo segundo tempo, mas faltou o capricho na finalização. Com o tempo, os franceses foram acertando a defesa e ficando cada vez mais tranquilos na partida.
Além disso, Deschamps foi mudando no time e dando mais fôlego ao ataque francês. Thuram e Muani entraram e passaram a fazer companhia ao Mbappé. Os três colocaram velocidade e deixaram a zaga marroquina perdida.
Aos 32 minutos, Tchouaméni recuperou a bola no meio e ligou Fofana, que avançou e tocou para Mbappé dentro da área. O camisa 10 tabelou Thuram, e limpou dois marcadores. Ele chutou, a bola desviou e sobrou para Muani ampliar.
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O gol foi praticamente um nocaute para os marroquinos, que sentiram muito o golpe e deixou a França administrar o jogo mais facilmente.
As ameaças só voltaram nos minutos finais. Mas, assim como aconteceu em praticamente todo o segundo tempo, faltou o atacante para concluir as jogadas.
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