O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira (16) que a estimativa de inflação para este ano subiu de 8,5% para 10,2%. Com isso, o patamar ficará superior aos dois dígitos pela primeira vez desde 2015.
Para realizar o cálculo, o banco se baseia no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Também é levada em consideração a estimativa do mercado financeiro para a taxa de juros e câmbio em 2021 e 2022.
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Também foi reforçado que a meta para a inflação do país não será cumprida e, por isso, o BC terá que escrever uma carta pública para explicar as razões do fracasso. Como o centro da meta era de 3,75%, o número poderia variar entre 2,25% e 5,25%. Logo, o patamar obtido pelo Governo Bolsonaro será quase o dobro do limite imposto pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A explicação do BC para o alto indicador se dá pelo aumento significativo dos preços de commodities, pela crise energética que o Brasil enfrenta e pela alta do dólar.
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