Fundação Padre Anchieta

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5ª Jornada da Leitura no Cárcere começou na última segunda-feira (4) e vai até esta quinta (7). O evento gratuito e on-line tem como tema "A leitura como caminho para a liberdade"

O objetivo central é promover o debate sobre o uso da literatura como ferramenta de transformação social para pessoas em situação de prisão.

De acordo com comunicado do governo federal, o diretor de Políticas Penais da SENAPPEN, Sandro Abel Barradas, participou da mesa de abertura e destacou a importância do levantamento de dados e informações para direcionar a política de educação. 

O projeto com foco nas pessoas privadas de liberdade, que inclui conversa com autores e painéis de ideias, abrange administrações penitenciárias de todo país.

Os detentos participam da programação on-line em espaços preparados.

"A leitura transforma vidas e abre caminhos de cidadania", pontua José Rotondano, supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ).

A iniciativa visa reforçar a resolução nº 391 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aborda a remição de pena por meio de práticas sociais educativas. 

Atividades culturais, como saraus literários e a leitura conjunta de contos, assim como exibição de vídeos de produções culturais realizadas por pessoas em situação de prisão de várias regiões do Brasil também fazem parte da programação.

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A Jornada também é destinada a professores, policiais penais, pesquisadores, escritores, leitores, familiares de pessoas presas, gestores prisionais e colaboradores. Todas as Unidades da Federação terão provas aplicadas em suas unidades prisionais.

Além disso, os participantes inscritos terão direito a certificados com as horas dedicadas às atividades. A inscrição pode ser feita no site oficial.

O público geral ainda pode conferir a transmissão pelo canal do CNJ no YouTube

Na última edição, em 2023, o evento contou com a participação de mais de 90 unidades prisionais simultaneamente, envolvendo cerca de oito mil pessoas privadas de liberdade.

O evento é realizado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Observatório do Livro e da Leitura.

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