A TV Cultura, em pool com o portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo, realizou o debate entre os candidatos ao governo de São Paulo nesta terça-feira (13).
Por mais de duas horas, os candidatos fizeram perguntas uns para os outros e também responderam questionamentos de jornalistas do pool.
Mesmo sendo uma eleição de caráter estadual, as alianças com os candidatos ao governo federal foram questionadas pela maioria dos candidatos. Logo na primeira questão, Vinicius Poit (Novo) atacou Fernando Haddad, PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O petista também usou essa estratégia e questionou as políticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) na pandemia para Tarcisio de Freitas (Republicanos). Ao longo de todo debate, o Freitas valorizou o trabalho dos últimos quatro anos e se esquivou das denúncias de corrupção em outras pastas.
Outra aliança contestada foi de Rodrigo Garcia (PSDB) com João Doria, ex-governador do estado. Apesar do atual chefe do executivo paulista tentar se desvincular do antigo aliado, Elvis Cezar (PDT) e Haddad foram muitos incisivos sobre a gestão dos dois no governo de São Paulo.
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Outro destaque foi a participação da plateia. Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT) levaram uma muitas pessoas para acompanhar a sabatina no Memorial da América Latina. Por várias ocasiões, o jornalista Leão Serva, que mediou o debate, precisou pedir silencio ao público.
Muitas acusações
Mesmo o debate se destacando pela alta quantidade de propostas de todos os candidatos, os ataques tiveram protagonismo. Um dos principais momentos foi quando Rodrigo Garcia precisou responder sobre a condenação do irmão por fazer parte da máfia do INSS. Haddad questionou como ele não sabia do que estava acontecendo. A resposta foi sobre o Mensalão e o ‘Petrolão’.
Poit também fez ataques contra o PT e, assim como fez Jair Bolsonaro no debate presidencial, chamou Lula de “ex-presidiário”.
O petista também usou seu tempo para criticar o atual governo federal, criticar a maneira como Bolsonaro se comportou na pandemia da Covid-19 e reclamar do corte de verbas da saúde para o próximo ano, algo proposta na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
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A transmissão ocorreu em multiplataforma pela TV Cultura, Rádios Cultura FM e Brasil, e redes sociais da emissora, pelo UOL e plataformas digitais da Folha de S.Paulo e dos veículos do pool, o que inclue Youtube, Facebook, Twitter e Tik Tok.
Assista ao debate na íntegra:
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