Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Rosinei Coutinho/SCO/STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e segundo ministro a ser indicado à Suprema Corte após a redemocratização do Brasil, Celso de Mello declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República nas eleições de 2022.

Leia mais: República da Coreia acusa Coreia Popular de disparar mísseis no Mar do Japão

O ministro aposentado escreveu, em nota divulgada na última terça-feira (27), que Jair Messias Bolsonaro (PL), atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, é um “político menor, sem estatura presidencial". Celso de Mello deixou o STF em 2020, após 31 anos na Corte.

Leia também: GAECO e PF prendem mulher por compra de votos em troca de cestas básicas

Ainda de acordo com o magistrado, a atuação de Bolsonaro no Governo Federal revelou que ele é uma pessoa “de elevado coeficiente de mediocridade”, sem “respeitabilidade política” e adepta à “corrente ideológica de extrema-direita”.

Leia a nota de Celso de Mello íntegra:

A atuação de Bolsonaro na Presidência da República revelou a uma Nação estarrecida por seus atos e declarações a constrangedora figura de um político menor, sem estatura presidencial , de elevado coeficiente de mediocridade, destituído de respeitabilidade política, adepto de corrente ideológica de extrema-direita que perigosamente nega reverência à ordem democrática, ao primado da Constituição e aos princípios fundantes da República e cujo comportamento vulgar, de todo incompatível com a seriedade do cargo que exerce, causou o efeito perverso de vergonhosamente degradar a dignidade do ofício presidencial ao plano menor de gestos patéticos e de claro (e censurável) desapreço ao regime em que se estrutura o Estado Democrático de Direito! Em defesa da sacralidade da Constituição e das liberdades fundamentais, em prol da dignidade da função política e do decoro no exercício do mandato presidencial e em respeito à inviolabilidade do regime democrático, tenho uma certeza absoluta: não votarei em Jair Bolsonaro!!! É por tais razões que o meu voto será dado em favor de Lula no primeiro turno.