“Todos devem denunciar eventuais assédios eleitorais”, diz presidente do TSE
Ministro Alexandre de Moraes reforçou a importância do transporte gratuito nas capitais
27/10/2022 15h59
Na última sessão antes do segundo turno das eleições, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, afirmou que os eleitores “devem denunciar” eventuais assédios eleitorais.
“Assédio eleitoral é crime e não podemos permitir que eleitores sejam assediados, coagidos, ameaçados. Inclusive, é assédio eleitoral do empregador ameaçar empregado, e o Ministério Público do Trabalho, junto com o Ministério Público Eleitoral estiveram aqui no TSE e vêm realizando um grande trabalho de combate ao assédio eleitoral”, disse.
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Segundo o TSE, o Ministério Público do Trabalho identificou que até às 11h30, da quarta-feira (26), foram registrados 1.633 casos de assédio eleitoral. Cerca de 1.570 foram feitos depois de 1º de outubro, o que representa uma alta de mais de 2.500%. O número de 2022 é quase 8 vezes maior do que o registrado em 2018, quando 212 acusações foram relatadas.
“O assédio moral eleitoral é caracterizado a partir de uma conduta abusiva que atenta contra a dignidade do trabalhador, submetendo-o a constrangimentos e humilhações, com a finalidade de obter o engajamento subjetivo da vítima em relação a determinadas práticas ou comportamentos de natureza política durante o pleito eleitoral”, acrescentou o ministro.
Alexandre de Moraes reforçou a importância do transporte gratuito nas capitais. "Quanto mais transporte, mais comparecimento; quanto mais comparecimento, mais democracia", disse o ministro, ao lembrar que o voto de cada eleitora ou eleitor vai repercutir no futuro do país.
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