O presidente eleito deve chegar à capital brasileira apenas na noite desta terça-feira (8). Na próxima quarta (9), ele irá se encontrar com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
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Já o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, desembarca em Brasília pela manhã e passará o dia despachando do prédio do centro cultural do Banco do Brasil, sede do gabinete de transição governamental. A expectativa é de que ele comece a anunciar ainda nesta terça-feira os nomes que vão compor a equipe.
O gabinete de transição será dividido em quatro coordenações e 28 núcleos temáticos, como saúde, educação, cultura e meio ambiente. Esses núcleos ficarão sob a supervisão do ex-ministro Aloizio Mercadante. Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, vai cuidar das relações institucionais com outras siglas. Já a futura primeira-dama, Janja, cuidará das tratativas para a posse de Lula, no dia 1º de janeiro de 2023.
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No total, o gabinete de transição terá 50 pessoas trabalhando de forma remunerada, com salários entre dois e 17 mil reais. Além disso, outras 50 trabalharão de forma voluntária, como informou Wilmar Lacerda, chefe de gabinete do PT no Senado.
A equipe do presidente eleito estima que irá precisar de uma licença para gastar de R$ 170 bilhões a R$ 175 bilhões em 2023, mas o petista mandou suspender a apresentação da PEC da Transição para bater o martelo só depois de um diálogo político com o Congresso.
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