Das 26 capitais do país, apenas duas terão mulheres à frente das prefeituras nos próximos quatro anos. São elas: Aracaju e Campo Grande.
Em 2020, apenas uma candidata foi eleita: Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO). Em 2012 e 2016, o mesmo cenário, apenas com a vitória de Teresa Surita (MDB), em Boa Vista (RR).
Emília Corrêa (PL), 62, é a primeira mulher eleita prefeita da história de Aracaju. A advogada venceu a corrida eleitoral contra Luiz Roberto (PDT) com 57,46%, ante 42,54%.
Na política, ela participou da primeira campanha eleitoral em 2012, quando ficou como suplente na Câmara Municipal de Aracaju e assumiu o mandato entre março de 2013 e abril de 2014. Quatro anos mais tarde, em 2016, foi eleita vereadora e reeleita em 2020.
Já Adriane Lopes (PP) foi reeleita com 51,45%. Formada em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), foi eleita vice-prefeita de Campo Grande em 2017, e, em abril de 2022, tornou-se a primeira mulher a assumir a prefeitura, uma das duas únicas gestoras de capitais do Brasil.
No segundo turno das eleições de 2024, também tinham mulheres na disputa pelas capitais, mas nenhuma delas obteve sucesso:
Curitiba: Cristina Graeml (PMB) perdeu para Eduardo Pimentel (PSD);
Natal: Natália Bonavides (PT) perdeu para Paulinho Freire (União);
Palmas: Janad Valcari (PL) perdeu para Eduardo Siqueira (Podemos);
Porto Velho: Mariana Carvalho (União) perdeu para Léo (Podemos);
Porto Alegre: Maria do Rosário (PT) perdeu para Sebastião Melo (MDB).
Já nas 51 cidades que disputaram o segundo turno no domingo (27), mulheres venceram em Olinda (PE), Uberaba (MG) e Ponta Grossa (PR):
Olinda: Mirella Almeida (PSD) vence Vinicius Castello (PT);
Uberaba: Elisa Araújo (PSD) vence Tony Carlos (MDB);
Ponta Grossa: Elizabeth Schmidt (União) vence Mabel Canto (PSDB).
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