Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

A Avenida Rebouças, em São Paulo, ganha cada vez mais vida através da arte. O projeto “Cores do Mundo”, iniciativa da ONG “Estou Refugiado”, promove o fornecimento de tapumes, tintas, materiais e um cachê por parte de construtoras para que artistas refugiados possam se expressar. O canteiro de obras presente na avenida, se tornou uma espécie de galeria de arte.

Lavi Israel Kasungo, congolês que atravessou o Oceano Atlântico há seis anos para viver no Brasil depois de ser perseguido politicamente é um dos pintores que embelezam as ruas da cidade. "Em 2014 tinha acontecido uma guerra civil no Congo, na Faculdade de Belas Artes a gente se sentia muito em perigo porque a gente pintava nas ruas e tudo, a resistência e o governo da época não gostava. Eu me sentia em perigo e por isso deixei meu país, e tô aqui no Brasil", revela Lavi.

Já são pelo menos oito artistas de origens diferentes participando da ação. Além do mural do Lavi, outro, na região de Pinheiros, também foi completado há poucos dias.

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Segundo Luciana Capobianco, fundadora da ONG criadora do projeto, “Cores do Mundo”, além de mostrar para o município a arte de pessoas de diversos lugares do mundo, a iniciativa tem o poder de transformar a vida dos imigrantes remunerando o trabalho artístico deles.

“Uma outra ação que a gente vai fazer é digitalizar as fotos desses painéis e transformá-los em NFT, fazer de repente um e-commerce e uma galeria virtual de artistas refugiados que vão comercializar essas obras em bitcoin, na moeda virtual”, conta Luciana.

Todo o trabalho artístico não deve acabar depois do fim das obras e a retirada dos tapumes. A ideia é produzir um acervo com os vários trechos dos painéis e, quem sabe, realizar uma exposição com eles.

Assista à reportagem sobre o tema que foi ao ar esta sexta-feira (24) no Jornal da Tarde:

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