Os desfiles do Grupo Especial do carnaval de São Paulo se encerraram na madrugada deste domingo (24) e as escolas Rosas de Ouro, Mocidade Alegre e Águia de Ouro se destacaram no último dia.
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A Rosas de Ouro encantou o público com um grande samba enredo que mostrava um ritual de cura através da fé, da magia, da ciência e, claro, do samba, após dois anos de pandemia. A agremiação também criticou declarações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacinação e o transformou em jacaré na avenida.
A Mocidade Alegre celebrou na avenida a história da cantora brasileira Clementina de Jesus, mulher negra e referência no samba carioca. E a Águia de Ouro fez uma homenagem à cultura afro-brasileira, deixando as cores de lado, e apostando no branco para homenagear Oxalá.
A Vai-Vai abriu a segunda noite dos desfiles, voltando ao Grupo Especial, a tradicional escola homenageou os povos africanos e foi seguida pela Gaviões da Fiel, que trouxe o enredo "Basta", questionando preconceitos e desigualdades.
A Barroca Zona Sul, fez uma homenagem à entidade das religiões afrodescendentes Zé Pilintra, que é uma espécie de "malandro", mas sem o cunho negativo. Já a última escola a desfilar, a Império de Casa Verde, cantou sobre o poder da comunicação.
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