Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/TV Cultura/Julia Rugai
Divulgação/TV Cultura/Julia Rugai

Nesta terça-feira (17), Marcelo Tas recebe a atriz Rosi Campos no Provoca. Além de seus múltiplos trabalhos, a artista também é conhecida por interpretar a personagem Morgana, do Castelo Rá-Tim-Bum, da Cultura. Durante a conversa, ela fala sobre seus personagens no Teatro Ornitorrinco, sua chegada na emissora Globo, Lei Rouanet e os desafios do teatro. Vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

Durante o programa, Rosi conta sobre sua chegada na rede Globo, aos 40 anos. Na época, como pontuado pela atriz, existia certo preconceito com a televisão, por parte dos atores. “A gente era daquela geração que não queria se vender”, complementa. Mesmo assim, ela comenta a importância de se trabalhar em diversos setores, ainda que em um mercado pequeno. Vivendo do teatro, fala sobre as viagens com as companhias de teatro e dos encontros, na época, com rostos familiares de Diogo Vilela, Vera Fischer, Susana Vieira e mais. “A gente ia se trombando por aí”, finaliza.

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A conversa ainda toca os momentos delicados que a cultura e o teatro atravessam. “O Teatro sempre vai resistir, porque nunca, ninguém deu muita importância pra gente. A gente sempre foi fazendo. Se você quer ou não quer, a gente vai estar lá”, explica Rosi. De tamanha experiência, a atriz diz que a cultura se molda muito por esse movimento de um artista “maluco” ali e outro lá, que resolveram experimentar coisas diferentes.

Tas questiona sobre as leis de incentivo à cultura e a falta de apoio que o teatro recebe. Sobre isso, a atriz ressalta a importância das leis e pontua que é importante que as pessoas conheçam melhor o funcionamento das leis de incentivo antes de opinarem sobre. Além disso, durante o programa, a artista conta um pouco sobre como foi viver a personagem Mãe Ubu junto do Teatro Ornitorrinco e sobre a repercussão de sua personagem Morgana, no Castelo Rá-Tim-Bum.

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