O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren/SP) arquivou nesta quinta-feira (5) o processo que apurava o caso Klara Castanho. Após a investigação, o órgão afirmou que "não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes".

A apuração começou após a atriz afirmar que uma enfermeira ameaçou divulgar informações para a imprensa sobre a entrega para adoção de seu bebê fruto de um estupro.

O Coren/SP informou que realizou uma sindicância sobre o suposto vazamento de informações sigilosas no Hospital Brasil, porém, nada foi encontrado.

"O conselho seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes, o que levou ao arquivamento do processo. Até o momento, o Coren-SP também não recebeu denúncia por parte da atriz quanto ao tema", explicou o órgão.

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Em junho, Castanho se manifestou pela primeira vez sobre o tema por meio de uma carta aberta, onde revelou ter sido vítima de violência sexual, engravidado e colocado a criança para adoção. Ela também agradeceu a algumas manifestações de apoio que recebeu.

Relembre o caso

A primeira publicação sobre a gravidez de Castanho foi em maio, quando o jornalista Matheus Baldi informou que a atriz tinha dado à luz. Mas, o post foi apagado poucos instantes depois.

No mês seguinte, a apresentadora Antonia Fontenelle disse em uma live nas redes sociais, em tom de ataque, que uma atriz de 21 anos teria engravidado e entregue o bebê para adoção. Logo em seguida, o colunista Léo Dias publicou um texto detalhando o caso.

Após a repercussão, a atriz publicou a carta aberta. Dias se retratou e pediu desculpas por publicar o texto. Fontenelle tentou se eximir de responsabilidade e não pediu desculpas.

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